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Dilma diz que juro alto dos bancos é ?inadmissível?
(Da Redação) O governo elevou o tom na briga contra os juros altos cobrados pelos bancos. A presidente Dilma Rousseff aproveitou um pronunciamento feito na última segunda-feira (30), em cadeia nacional de rádio e televisão, para orientar os clientes a exigirem "melhores condições" de financiamento. No novo ataque do Planalto contra o sistema financeiro, Dilma classificou de "inadmissível" o custo dos empréstimos no Brasil e recomendou às instituições privadas seguirem o "bom exemplo" dos bancos estatais, que já fizeram pelo menos duas rodadas de corte de juros nas principais linhas de financiamento. "É inadmissível que o Brasil, que tem um dos sistemas financeiros mais sólidos e lucrativos, continue com os juros mais altos do mundo", desabafou a presidente em seu pronunciamento aos trabalhadores, em comemoração ao 1º de maio. Apesar de os maiores bancos privados terem anunciado cortes nos custos dos financiamentos por conta da pressão que o governo vem fazendo nas últimas semanas, Dilma deixou claro que há mais espaço para cortes e recomendou às instituições privadas que sigam o "bom exemplo" da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil, que já cortaram em pelos menos duas ocasiões as taxas de juros de várias linhas de empréstimo. "A Caixa e o Banco do Brasil escolheram o caminho do bom exemplo e da saudável concorrência de mercado provando que é possível baixar os juros cobrados dos seus clientes em empréstimos, cartões, cheque especial, inclusive no crédito consignado", afirmou Dilma. [B]BRIGA [/B]- O ataque da presidente na TV é mais um capitulo na luta que o governo resolveu travar com os bancos privados. O governo considera inaceitável a grande diferença entre a taxa de juros que os bancos pagam para pegar recursos e o que é cobrado dos clientes que vão tomar um empréstimo, o chamado spread bancário. Outro fator que tem incomodando bastante a equipe econômica e o Palácio do Planalto é que o Banco Central iniciou em agosto de 2011 um ciclo de corte da taxa básica de juros - que está atualmente em 9% ao ano -, mas o custo do financiamento para os clientes bancários não tem acompanhado esse movimento, pelo menos não na velocidade e na magnitude esperada. "Os bancos não podem continuar cobrando os mesmo juros para empresas e para o consumidor enquanto a taxa básica Selic cai, a economia se mantém estável, e a maioria esmagadora dos brasileiros honra com presteza e honestidade os seus compromissos", disse Dilma. Para demonstrar que o governo está preocupado com as denúncias que têm surgido a cada dia antes mesmo do início do funcionamento da CPI de Carlos Cachoeira e mostrar que o governo não compactua com desvios, Dilma encerrou o pronunciamento falando que combaterá a corrupção. Com informações do Planalto e do Agência Brasil....


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